Vivemos dias tão intensos, tão cheios de cobranças e pressões externas, sem contar nossas próprias preocupações e responsabilidades pessoais, devido nosso estilo de vida.
Na correria dos dias, muitas coisas vão se acumulando em nossa mente e descem ao nosso coração.
Somos obrigados a manter o equilíbrio em meio ao caos.
E para onde vão as palavras não ditas?
Os sentimentos guardados?
Quando nos calamos, o corpo fala.
As vezes nos presenteamos com nosso não verbal, que fatalmente também não é bem aceito pela sociedade, principalmente na população profissional.
Só sei que quando calamos, adoecemos.
E quando adoecemos, fatalmente parte de nós morre.
E quase numa totalidade, irreversivelmente!
Então, saibamos nos colocar, nos expressar.
Não somos obrigados a engolir o veneno alheio.
Não somos obrigados a aceitar a hostilidade gratuita e muito menos absorver a falta de respeito que nos acomete de modo moral.
Tudo tem um tamanho e um encaixe.
Se não serve, não calce.
Se não gosta de onde esta, mova-se!
Desistir nem sempre é fracassar.
Assumir que não quer mais, que não é o que você pensava ou desejava, não é necessariamente afirmar que você esta ou estava errado, que fez uma escolha errada, simplesmente as coisas não aconteceram como você planejou que seria, e isso te dá o direito de dizer: Chega! Pelo menos você lutou, conquistou e foi até onde deu. Você terá outras chances, outras oportunidades e outros caminhos. Só você poderá dizer até onde você deve ir, aguentar, suportar, ou decidir enfrentar e ir até as últimas consequências de sua escolha, seja ela pessoal ou profissional.
Egoistamente, coloque-se em posição de "Eu me amo" mais do que uma situação de terror emocional desnecessário.
Se machuca os pés, tire os sapatos.
Se o vento bate forte e gélido, feche a porta.
Devolva hostilidade com luvas de pelicas, mas devolva.
Cuide do coração, não tenha um infarto.
Cuide da mente, não tenha um acidente vascular cerebral.
Não adoeça no físico. Não adoeça na alma.
Porque quando calamos, o corpo fala.
Keila NewQuest
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