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30 de set. de 2015

PLANETA ÁGUA - GUILHERME ARANTES



Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho

E deságua na corrente do ribeirão


Águas escuras dos rios

Que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias

E matam a sede da população


Águas que caem das pedras

No véu das cascatas, ronco de trovão

E depois dormem tranquilas

No leito dos lagos

No leito dos lagos


Água dos igarapés

Onde Iara, a mãe d'água

É misteriosa canção

Água que o sol evapora

Pro céu vai embora

Virar nuvens de algodão


Gotas de água da chuva

Alegre arco-íris sobre a plantação

Gotas de água da chuva

Tão tristes, são lágrimas na inundação


Águas que movem moinhos

São as mesmas águas que encharcam o chão

E sempre voltam humildes

Pro fundo da terra

Pro fundo da terra


Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água



Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho

E deságua na corrente do ribeirão


Águas escuras dos rios

Que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias

E matam a sede da população


Águas que movem moinhos

São as mesmas águas que encharcam o chão

E sempre voltam humildes

Pro fundo da terra

Pro fundo da terra


Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água


Guilherme Arantes

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